Hoje não, amanhã, talvez... Ontem, nunca!

[orkut] Marcondes, Raisa Larissa
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''Escrever é o que me liberta e me faz imaginar
imaginar um mundo onde não tenha que me calar
Esperar por amanhãs melhores e noites mais quentes
Onde a lua não se esconde, onde a dor não se sente''

13 março 2011

CRÍTICA – BRAVURA INDÔMITA



Os irmãos Cohen trazem para o ano de 2011 uma história sobre bravura, como se pode notar pelo título do filme. Mas a bravura indômita está tanto para os atores quanto para os próprios diretores, quando estes se propuseram a refilmar uma história que o tempo tornou clássica... para alguns.














Estamos no clima de velho oeste, no estado do Arkansas. A história é narrada pela protagonista (apesar de a academia discordar), Hailee Steinfield . Uma menina que teve o pai assassinado e busca vingança. Como parte do plano, pretende contratar os serviços de Reuben J. ''Ruester'' Cogburn, interpretado pelo superestimado Jeff Bridges. Este é um beberrão, mas o melhor policial federal do Arkansas. Sabendo disso, a menina o contrata e assim começa uma caçada pelo assassino, para que este seja enforcado (punição da época), por ter matado o pai de Mattie Ross (Steinfield).

Uma história que nos traz a seguinte fala de Mattie Ross, quando justifica a decisão de ter contratado o personagem de Brigdes: “Me disseram que o senhor é um homem de bravura indômita’’. Isso por si só deveria revelar que a bravura a qual se refere o título deve-se ao MarshallMas não foi essa impressão que tive ao terminar de ver o filme. 

Quem mostra a real bravura é a menina de 13 anos, interpretada por Steinfield, de maneira magistral para a pouca idade da atriz. Ela se entrega e nos entrega uma personagem de caráter forte, que não teme ir atrás do assassino do pai, mesmo que isso signifique dormir no chão e acampar em péssimas condições. A bravura vem como a característica marcante dessa menina que nos encanta na tela.

Tecnicamente falando, o filme impressiona. Não pelo trabalho de direção de arte, como foi aclamado pela academia. Mas pela fotografia. Os Cohen sabem mexer nas câmeras. Nada fora de série, mas um trabalho digno de aprovação de qualquer cinéfilo. É um filme bonito de se ver. Paisagens muito bem mostradas na tela. Figurino também não fica para trás. Apesar de, novamente, não ser nada espetacular, é um trabalho legitimador de uma época há muito esquecida pelo cinema. 





Será que Bravura Indômita marcará uma volta aos filmes western? Se sim, será digno de estrear a volta, mas não um clássico desse ano. Longe disso.






Entretanto, o filme vale a pena só pela interpretação bem carregada. Cada ator explorou muito bem a dramaticidade de seus personagens. Seja imitando um sotaque ou fazendo caretas, o espírito de velho oeste impera nesse longa saudosista. Algo que nos faz querer mais filmes que retratem essa época tão cheia de riqueza cinematográfica, mas como dito antes, um pouco esquecida.




Um comentário:

Priscila Stadler disse...

aee, tenho palavra : "passei aqui Raisa" kk~