Hoje não, amanhã, talvez... Ontem, nunca!

[orkut] Marcondes, Raisa Larissa
[e-mail] raisalarissamq@gmail.com
[facebook] Raisa Marcondes

''Escrever é o que me liberta e me faz imaginar
imaginar um mundo onde não tenha que me calar
Esperar por amanhãs melhores e noites mais quentes
Onde a lua não se esconde, onde a dor não se sente''

25 março 2010

Dicas de Música [Marit Larsen]

Olá caros leitores!
Neste post, eu gostaria de dedicar o espaço para a divulgação de uma artista ainda bem desconhecida no Brasil.
Ficha Técnica: Marit Elisabeth Larsen
Nascimento: 1/06/1983
País: Noruega
Gêneros musicais: pop-folk, country, folk
Instrumentos: Vocal, violão, bandolim, gaita e piano.

Artista muito reconhecida na Europa. Sua música é muito gostosa de ouvir. Suas melodias são simples e de fácil adaptação. Com apenas três simples acordes você pode tocar qualquer música de Marit. Sua genialidade está nas suas composições, onde ela exprime seu talento máximo. Desde muito jovem suas letras vêm despertando a admiração dos ouvintes. Há muita identificação entre mim e as letras dela. Espero que vocês gostem. Marit Larsen!

Vídeo: If a song could get me you





Letra/Tradução:

I could try you with a waltzEu poderia te tentar com uma valsa
I could try you rock and rollEu poderia te tentar num rock and roll
I could try you with the bluesEu poderia te tentar com um blues
If a song would doSe uma canção adiantasse...
I could sing it high or lowEu poderia cantá-la agudo ou grave
When I let you go you knowQuando eu deixei você ir, você sabe que
I thought it was for the bestEu pensava que era o melhor a fazer
Now it is so obviousAgora é tão óbvio
So here it is, here it goesEntão aqui está... Aqui vai...
I could try rock and rollEu poderia tentar rock and roll
I would change your life forever tootambém mudar sua vida para sempre
If a song could get me youSe uma canção me trouxesse você
I could make it high or lowEu poderia fazê-la aguda ou grave
Sing it on the radioCanta-la no rádio
If that is what I need to doSe isto é o que eu preciso fazer
If a song could get me youSe uma canção me trouxesse você
I could run for miles and milesEu poderia correr por milhas e milhas
I'd take off and I'd start flyingEu decolaria e começaria a voar
I could cross land and seaEu poderia atravessar terra e mar
If you just believe meSe você apenas acreditasse em mim
I should not have hurt you soEu não devia ter te machucado tanto
This old house is not a homeEssa casa velha não um lar
Without you here, there's no useSem você aqui, não adianta
I've got no time left to loseEu não tenho mais tempo pra perder
ChorusEntão aqui está... Aqui vai...
Eu poderia tentar rock and roll
também mudar sua vida para sempre
Se uma canção me trouxesse você
Eu poderia fazê-la aguda ou grave
Canta-la no rádio
Se isto é o que eu preciso fazer
Se uma canção me trouxesse você
If a song could get me throughSe uma canção conseguisse me levar
I'd sing my way, right back to youEu cantaria meu caminho de volta para vc
Tell me how, to make it rightMe diga como fazer pra compensar
Tell me now, I'll start tonightMe diga agora, começarei esta noite
I know I could make it lastEu sei Eu poderia fazer isto durar
I swear to you that if I knewEu te juro que se soubesse
What I was getting myself intoNo que estava me metendo
I wouldn't answer to my fearsEu não iria ligar para os meus medos
I'd never leave you standing thereEu nunca te abandonaria esperando lá
Just look at meSó olhe para mim
If you'd only see meSe você somente me visse
I would prove my love for youEu provaria meu amor por você
I could swallow half the moonEu poderia engolir a metade da lua
Just tell me where, tell me whenApenas me diga onde, me diga quando
I will have you back againEu terei vc novamente
Então aqui está... Aqui vai...
Eu poderia tentar rock and roll
também mudar sua vida para sempre
Se uma canção me trouxesse você
Eu poderia fazê-la aguda ou grave
Canta-la no rádio
Se isto é o que eu preciso fazer
Se uma canção me trouxesse você

23 março 2010

Brasil: campeão no futebol arte, na caipirinha e... na novela?





Acima vê-se uma pequena parte do último episódio da novela ''A Favorita''. Neste pequeno trecho, extraído do youtube, vemos a melhor vilã de todas exprimir uma de suas melhores pérolas: Tiro dói, heim!


Muitas pessoas, que se dizem cultas, clamam que não assistem novela por inúmeras razões: Desperdício cultural, sem conteúdo nenhum, banalização da dramaturgia brasileiro (esse é bonito!), enfim! Razões que viriam à mente de um pseudo-intelectual. Mas o qu muitas pessoas, incluindo os pseudos, não gostam de admitir, é que gostamos, sim, de novelas! Talvez não assistamos todos os dias ou não acompanhemos a trama e nos sintamos perdidos em algum capítulo... Mas, ao vermos nossa mãe na sala, assistindo à novela, não nos contemos e perguntamos: ''Mãe, por que ela quer matar o cara?'', ''Mãe, por que ele não beija ela?''.
Hipocrisia, né?

Pois bem, a minha razão para gostar de novelas é mais pela dramaturgia de nossos ''excelentes'' atores. Tem gente que gosta, tem gente que adora... e tem os pseudos que dizem que no Brasil não há ator que preste. Eu discordo da última, é claro!

Mas também temos, além de excelentes atores, algumas novelas que se destacam por sua... se é que posso dizer... ''originalidade''. Mas não no final, pois este é quase sempre o mesmo. Todos felizes e o vilão preso, no máximo morto!

O que gosto em certas novelas são os personagens que me prendem a atenção. No caso acima, pela Patrícia Pillar, de quem sou fã desde a época do ''Menino Maluquinho''. As pérolas de sua personagem sempre me tiravam boas gargalhadas.
Outra novela que gostei de ver no vale a pena ver de novo, foi ''Roque Santeiro''. Infelizmente uma adaptação cinematográfica será lançada em breve e não estou muito otimista. Adorava a novela pela personagem ''Pocina'', se é que se escreve assim. Seu modo de se vestir sempre me cativou.

Gostei muito de ver ''A viagem''. Miguel Falabela em papéis dramáticos, para minha geração, é uma raridade! Talvez até uma lenda!

Fica ai a dica de uma menina novata na vida: Comece a prestar atenção em alguns personagens.

19 março 2010

Era uma vez...

Assim, como num sonho de uma manhã de outono. Aquele friozinho gostoso que serve de prefácio ao inverno rigoroso. Saiu de casa vestindo a única jaqueta de crochê, feita pela avó antes de partir para a esfera espiritual. Levava na bolsa muitos cartões de ônibus. Quase vinte. Cada um para uma linha diferente. Atravessou a rua, movimentada. Com fome, parou em frente de um ''lanche'' e pediu o maior sanduíche. A cada mordida a maionese saia espremida pelo outro lado do pão. Não fazia cerimônias. Quando o guardanapo caía, pedia de boca cheia mesmo:
''O senhor pode pegar pra mim?''

Assim mesmo Maria, uma de tantas, passava seus dias:
''Passe? Quer comprar passe moça? Dois reais. Aqui o troco. Vê pra mim quanto tem ainda no cartão? Dois reais, agora aumentou. Pra pagar na circular, vai ter que pagar dois e cinquenta.''

A cada passe vendido um ''glória a Deus'', ou um ''obrigado, Jesus''. A cada dia de passes vendidos, uma vitória! A cada dia vestindo o não tão agradável ''uniforme'' azul.

Agora a Maria, essa mesma, trabalha ainda com os passes. Pode ser vista na linha 335 e reconhecida como ''a tia do passe'', ou a ''senhora do passe''. Passa assim seus dias, vendendo passes. Passes que a fazem passar na vida, passes que lhe proporcionam o passeio de viver. Passes que não podem faltar. Passe que faz passar.

Quer passe moço?

18 março 2010

Um dia, quem sabe, serei jornalista!

Caríssimos,

Quem me conhece sabe. Quem não me conhece, leia para saber. Eu desde muito cedo sou apaixonada por cinema. Em minha adolescência esta paixão floresceu até encher em mim um desejo grande de estudar a sétima arte. Comprei uns dois livros sobre o assunto enquanto ainda estava no colégio. Um deles, quem diria, escrito pelo nosso ex-presidente da república, FHC. Li, reli e fiz anotações. 

Mais anteriormente, em minha vida, lembro-me de, no terceiro ano do segundo grau, ser chamada na sala da coordenadora de minha escola. Nessa época, eu ainda resisia em Manaus. Quem diria que a senhora a quem me refiro seria paranaense, natural de uma cidade bem pequena do interior, chamada prudentópolis. Mais coinscidência ainda o fato de, na cidade de prudentópolis, estar localizado o mesmo colégio interno ucraniano que minha mãe frequentou em tenra infância. Pois bem! Ela me chamou em seu ''gabinete'', uma pequena sala que mais parecia um consultório de médico público. Sentei-me, acomodei-me e fitei-a nos olhos. Ela me expôs um quadro não muito agradável sobre minhas mais recentes notas. Eu fiz uma cara neutra, pois a mim não me interessavam minhas notas. Ela me perguntou em que eu desejava me formar. ''Em cinema'', pensei eu. Mas de alguma forma a resposta saiu diferente:

''Ainda não me decidi''
''Raisa, é muito importante que você decida agora, a época do vestibular está chegando''
''Eu sei, senhora. Mas entenda... Eu não me decidi!''
Então veio a resposta, no mínimo, estranha:
''Faça qualquer coisa''
''O quê?''
''Sim, escolha qualquer coisa. Depois que passar no vestibular, você decide''

Não entendo até hoje o conselho que ela me deu, mas aceitei-o. Aliás, quem era eu para rejeitar um conselho vindo de uma senhora de Prudentópolis? Bem, no dia da inscrição no vestibular, eu ainda não sabia. Mas, convencida de que me decidiria na hora de marcar o curso pretendido, já saberia a resposta. Observei por uns instantes a longa lista de cursos disponíveis listados em ordem alfabética... Agronomia, Arquitetura, Biblioteconomia, Ciências contábeis... E assim por diante. Quando meus olhos chegaram em Zootecnia, eu ainda não sabia o que fazer. Até que, por um momento, meu olhar parou em ''COMUNICAÇÃO SOCIAL - JORNALISMO''. O que seria jornalismo? Quer dizer, eu sabia o que era a profissão, mas o que aquilo significava pra mim? Seria eu uma jornalista em estado embrionário e não sabia? 

Comecei então a pensar no que um jornalista tem que ter. Não sei se felizmente ou infelizmente as características combinaram comigo... Pelo menos algumas delas. Por Exemplo: Eu amo ler, amor conhecimento, amo conhecer novos lugares, amo línguas (idiomas, não sejam maldosos!), amo escrever (olha só o tamanho que tá o post), enfim! Muitas coisas combinaram comigo...

 O resto é história, e cá estou eu. Cursando o segundo ano de jornalismo no CESUMAR. Estou gostando do curso e dos meus professores. A cada dia, mais próxima do campo de atuação da profissão, me vejo me apaixonando pela profissão que escolhi quase sem querer. Quem sabe, um dia, serei jornalista!