Hoje não, amanhã, talvez... Ontem, nunca!

[orkut] Marcondes, Raisa Larissa
[e-mail] raisalarissamq@gmail.com
[facebook] Raisa Marcondes

''Escrever é o que me liberta e me faz imaginar
imaginar um mundo onde não tenha que me calar
Esperar por amanhãs melhores e noites mais quentes
Onde a lua não se esconde, onde a dor não se sente''

06 março 2011

Crítica - Cisne Negro




O filme “Cisne Negro” já foi comentado, satirizado, criticado, aclamado e muitos mais “ados” por aí. Eu hoje falo como projeto de cinéfila que sou, não tendo visto os outros filmes de Darren Aronofsky (tive que ir no Google ver como se escrevia o bendito do sobrenome, que ainda não aprendi).
A linha condutora narrativa nos traz a história de Nina (Natalie Portman), uma bailarina jovem e muito dedicada ao ballet. A companhia na qual dança, resolve fazer uma versão do tão aclamado “O Lago dos Cisnes”. Assim, o diretor Thomas Leroy (Vincent Cassel – Ótimo!!!), precisa encontrar uma solista, dentre tantas, capaz de interpretar tanto o Cisne Negro, como o Cisne Branco. Este mesmo diretor se vê dividido entre Nina, que tem a graça e fragilidade do Cisne Branco e Lily (Mila Kunis), que possui a sensualidade do Cisne Negro.
O enredo é basicamente simples. É só somar 2+2 e ver que o filme se basearia numa disputa entre as duas bailarinas pelo mesmo papel. Mas, como já haviam me falado sobre filmes anteriores de Aronofsky, não é tão simples assim.


Eu nem me atrevo a spoilar o filme, então nem vou contar o final nem os fatos que se sucedem. Mas se você já o viu, poderá divagar comigo sobre os aspectos técnicos e outros do filme em questão. Oscarizado apenas uma vez, arrematou vários outros prêmios em outras premiações. O que é triste, dado o fato de o filme ser um dos melhores do Oscar, acho eu. A melhor parte do filme, como muitos já sabem, é a belíssima interpretação de Natalie Portman, que levou o carequinha para casa. Além disso, é a brilhante fotografia (mas não tão brilhante assim, porque eu ainda prefiro a fotografia de “A Origem”). Ângulos bem diversificados. Bom jogo de câmeras nas cenas de dança ensaiada. A câmera, como disse o amigo Cassio Bezerra no blog “dialogando cinema”, dança, acompanhando o ritmo dos atores em cena. Mas nada que provoque labirintite. Interessante, também, é que não é nem um pouco um filme sobre ballet, nem um filme para menina. Já vi rapazes receosos de ver o filme por acharem que se trataria de algo voltado para o público feminino... tsc tsc tsc.


É mais uma história sobre pressão, sobre a necessidade de sermos perfeitos. Nina leva ao máximo o esforço de ser a escolhida para o papel. Tal esforço provaria ser atormentador. É algo que eu vejo em muitas pessoas, que exigem muito de si mesmas e agem como Nina. Mas lógico que no filme, de novo, as coisas não são tão simples assim.






Recomendo o filme. Mais uma prova de que o cinema independente não é de baixa qualidade por carregar o adjetivo “independente”. Aliás, pode até ser bem melhor em questão de roteiro e criação do que o cinema milionário com o qual estamos habituados e deveríamos escapar de ver em quando.

2 comentários:

Camila disse...

Putz, fiquei muito triste, tava ansiosa pra assistir o filme e quando cheguei para comprar o ingresso, a sala já estava cheia ;P Vou tentar assistir amanhã, depois volto aqui pra dizer o que achei :) Parabéns pelas atualizações :) Let's write! o/
beeeeeijoo :*

Cibele Chacon disse...

Poxa, como assim, vc como cinéfila não assistiu a "Requiem para um sonho"??? Vou te emprestar o DVD. Vale muito a pena. Adoro os filmes do Aronofsky!
Não sei mais o que falar sobre Cisne Negro, alem do que escrevi no meu blog. Foi um dos melhores filmes que vi nos últimos tempos. Aindo estou boquiaberta!!!
Continue atualizando o blog!
Beijos