Hoje não, amanhã, talvez... Ontem, nunca!

[orkut] Marcondes, Raisa Larissa
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''Escrever é o que me liberta e me faz imaginar
imaginar um mundo onde não tenha que me calar
Esperar por amanhãs melhores e noites mais quentes
Onde a lua não se esconde, onde a dor não se sente''

18 março 2010

Um dia, quem sabe, serei jornalista!

Caríssimos,

Quem me conhece sabe. Quem não me conhece, leia para saber. Eu desde muito cedo sou apaixonada por cinema. Em minha adolescência esta paixão floresceu até encher em mim um desejo grande de estudar a sétima arte. Comprei uns dois livros sobre o assunto enquanto ainda estava no colégio. Um deles, quem diria, escrito pelo nosso ex-presidente da república, FHC. Li, reli e fiz anotações. 

Mais anteriormente, em minha vida, lembro-me de, no terceiro ano do segundo grau, ser chamada na sala da coordenadora de minha escola. Nessa época, eu ainda resisia em Manaus. Quem diria que a senhora a quem me refiro seria paranaense, natural de uma cidade bem pequena do interior, chamada prudentópolis. Mais coinscidência ainda o fato de, na cidade de prudentópolis, estar localizado o mesmo colégio interno ucraniano que minha mãe frequentou em tenra infância. Pois bem! Ela me chamou em seu ''gabinete'', uma pequena sala que mais parecia um consultório de médico público. Sentei-me, acomodei-me e fitei-a nos olhos. Ela me expôs um quadro não muito agradável sobre minhas mais recentes notas. Eu fiz uma cara neutra, pois a mim não me interessavam minhas notas. Ela me perguntou em que eu desejava me formar. ''Em cinema'', pensei eu. Mas de alguma forma a resposta saiu diferente:

''Ainda não me decidi''
''Raisa, é muito importante que você decida agora, a época do vestibular está chegando''
''Eu sei, senhora. Mas entenda... Eu não me decidi!''
Então veio a resposta, no mínimo, estranha:
''Faça qualquer coisa''
''O quê?''
''Sim, escolha qualquer coisa. Depois que passar no vestibular, você decide''

Não entendo até hoje o conselho que ela me deu, mas aceitei-o. Aliás, quem era eu para rejeitar um conselho vindo de uma senhora de Prudentópolis? Bem, no dia da inscrição no vestibular, eu ainda não sabia. Mas, convencida de que me decidiria na hora de marcar o curso pretendido, já saberia a resposta. Observei por uns instantes a longa lista de cursos disponíveis listados em ordem alfabética... Agronomia, Arquitetura, Biblioteconomia, Ciências contábeis... E assim por diante. Quando meus olhos chegaram em Zootecnia, eu ainda não sabia o que fazer. Até que, por um momento, meu olhar parou em ''COMUNICAÇÃO SOCIAL - JORNALISMO''. O que seria jornalismo? Quer dizer, eu sabia o que era a profissão, mas o que aquilo significava pra mim? Seria eu uma jornalista em estado embrionário e não sabia? 

Comecei então a pensar no que um jornalista tem que ter. Não sei se felizmente ou infelizmente as características combinaram comigo... Pelo menos algumas delas. Por Exemplo: Eu amo ler, amor conhecimento, amo conhecer novos lugares, amo línguas (idiomas, não sejam maldosos!), amo escrever (olha só o tamanho que tá o post), enfim! Muitas coisas combinaram comigo...

 O resto é história, e cá estou eu. Cursando o segundo ano de jornalismo no CESUMAR. Estou gostando do curso e dos meus professores. A cada dia, mais próxima do campo de atuação da profissão, me vejo me apaixonando pela profissão que escolhi quase sem querer. Quem sabe, um dia, serei jornalista! 

3 comentários:

Unknown disse...

meninaaa..fico muito da hora..parabens...ta indo no caminho certo...continua firme ae...quero te ver na Globo fazendo entrevista dos caras....so te fan ehehaeuau....quando quiser marcar uma entrevista comigo quando eu for famoso...eu topo..ehueu beijaoo...saudades de tih =**

Unknown disse...

Que bonitinho o texto Raisa! Quero dizer.. Engraçado também, afinal, você será jornalista ao acaso! x) E uma boa jornalista! o/
Que venha o próximo post.

Unknown disse...

que booom raisa, vou ser leitor assíduo do seu blog!!
sucesso

quem sabe, um dia, nós dois seremos jornalistas!!